Será que vale a pena ter a cama compartilhada com o bebê?
Ficar perto do neném, acompanhar as necessidades noturnas dele ou até mesmo a falta de espaço podem ser razões para ter a cama compartilhada com o bebê. O que muitos papais e mamães não sabem é que é preciso ter cuidado redobrado caso você decida optar por esse hábito.
Neste post, você vai entender se vale ou não a pena compartilhar esse espaço com o bebê, quais são os perigos envolvidos nessa prática e, finalmente, como você pode fazer a transição para o quartinho de forma muito mais tranquila. Gostou da ideia? Então, vamos ao que interessa!
Vale a pena compartilhar a cama com o bebê?
A cama compartilhada com o bebê é prática e fácil de ser adotada. Com a mãe exausta nos primeiros meses de vida do pequeno, é simplesmente confortável deixá-lo por ali até ambos pegarem no sono.
Além disso, existem benefícios proporcionados por esse contato mais próximo com os pais:
- mais benefício à estabilidade respiratória do bebê;
- a oxigenação e a termo regulação do bebê também melhora;
- o tempo da amamentação e da produção de leite aumenta;
- o descanso das mães que amamentam se torna muito mais fácil.
Aliás, esse também é um ótimo método para fazer para o beber dormir a noite toda. Porém, também oferece alguns riscos que valem a pena ser considerados.
Quais são os perigos da cama compartilhada?
Apesar de ser supergostoso pegar no sono junto ao bebê em meio a uma canção de ninar na cama do casal, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) contraindica esse uso, em função:
- do risco de Síndrome de Morte Súbita do Lactente (SMSL);
- de sufocamento pelos travesseiros e lençóis dos pais;
- e até mesmo pelo contato com o corpo deles em sono profundo.
Em geral, somente o risco de algo assim acontecer com o bebê já é motivo suficiente para manter o pequeno no berço, em segurança. A recomendação é que ele fique no quarto dos pais apenas até o 6.º mês de vida (no berço, e não na cama), quando a transição para o quartinho deve começar.
Como fazer a transição para o quarto do bebê?
Para diminuir a dor da separação para os pais e o estranhamento do bebê, a transição para o quarto deve seguir cuidados básicos, que vão garantir mais conforto nesse processo. Confira!
Habitue o bebê a ficar no próprio quarto durante o dia
É muito importante que o bebê se acostume com o ambiente do quarto, a decoração, as luzes, os brinquedos… Isso vai ajudá-lo a se sentir mais familiarizado durante a noite. Por isso, deixe que ele passe várias horas do dia nesse ambiente.
Adapte as rotinas para o novo quarto
Se fazer o bebê dormir no seu próprio quarto vai demandar mais tempo do casal, é preciso adaptar a rotina para dar conta das novas obrigações.
Dessa forma, se você não quiser ir dormir muito além da hora, leve a criança para o quarto cedo à noite e dê início a uma rotina de relaxamento, como uma massagem, a troca de roupa para o pijaminha, uma luz baixa e aconchegante, músicas de ninar e assim por diante.
Permita que a criança durma cada vez mais longe
Antes do 6.º mês, você pode começar a afastar o berço da cama, justamente para que o bebê se acostume com a ideia de não dormir tão perto. Esse processo pode ser gradual e lento, facilitando a adaptação e evitando aquela sensação de estranhamento.
Nas primeiras noites, ao invés de trazer o bebê para o quarto, experimente se acomodar você mesma no quartinho do pequeno. Assim, ele se ambientará com o espaço e desapegará da sensação de ter você na mesma cama. Depois, você perceberá que vai se tornar mais simples dormir em quartos diferentes.
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