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Como fazer o desmame: 8 dicas para diversas idades.

Publicado por Joyce Alves em agosto 19, 2025 | Atualizado em agosto 19, 2025
7 minutos para ler

Desmamar não é só tirar o peito. É mexer em laços, em rotinas e em sentimentos que foram sendo construídos dia após dia. Por isso, saber como fazer o desmame com calma e respeito é tão importante. Cada fase pede um ritmo diferente, e cada criança responde de um jeito. Tem bebê que se adapta rápido. Tem outro que resiste mais. E tudo bem.

Esse processo envolve paciência, presença e, muitas vezes, uma boa dose de acolhimento para a criança e para a mãe também. Observar os sinais, criar novos rituais e lidar com o cansaço emocional são partes dessa caminhada.

Se você está pensando em começar esse processo ou já está nele, vem com a gente. Algumas escolhas podem tornar essa transição mais leve e segura para os dois.

1. Observe os sinais que o bebê dá ao longo do dia

Antes de iniciar o desmame, é importante perceber se o bebê está pronto para esse processo. Alguns sinais ajudam, como menos interesse pelo peito, mais curiosidade por outros alimentos e maior tempo de atenção em brincadeiras ou interações.

Se a criança mama por poucos segundos e se distrai com facilidade, pode ser um indicativo de que o vínculo da amamentação já começa a mudar. Observar o comportamento ao longo do dia, e não só na hora de mamar, ajuda a tomar as melhores decisões. Esse cuidado evita cortes bruscos e torna a transição mais natural para ambos.

2. Comece pelo desmame diurno antes do noturno

O dia oferece mais distrações e estímulos, o que torna o desmame das mamadas diurnas mais leve e natural para o bebê. Comece aos poucos, oferecendo outros tipos de aconchego quando ele pedir o peito: colo, brincadeiras, passeio, frutas ou até uma leitura juntos.

Evite negar diretamente, mas vá redirecionando com paciência. À noite, o vínculo costuma ser mais forte, e o peito muitas vezes está ligado ao adormecer. Por isso, deixar o ritual de sono para depois facilita a adaptação. Um passo de cada vez ajuda o bebê a se sentir seguro — e a mãe, mais confiante com o processo.

3. Crie novos rituais de acolhimento e conexão

Ao reduzir as mamadas, o bebê pode sentir falta não apenas do leite, mas também do aconchego envolvido. Por isso, vale investir em novos gestos de carinho e vínculo. Cantar, contar histórias, embalar no colo ou até brincar com a escovação dos dentes após o jantar são formas de criar momentos íntimos e afetivos.

Se o bebê já tiver um objeto de apego, como uma fraldinha ou um bichinho, incentive esse uso nos momentos de transição. Aos poucos, essas novas referências emocionais ajudam a criança a encontrar conforto sem depender do peito e a manter o sentimento de segurança nas trocas diárias.

4. Estabeleça uma rotina clara e previsível

O bebê se sente mais tranquilo quando sabe o que vem a seguir. Ter horários mais definidos para as refeições, o banho, o sono e o tempo de brincar ajuda a reduzir a ansiedade, principalmente durante o desmame.

Inclua também um momento fixo para o carinho e o descanso, mesmo que o peito não faça mais parte disso. A previsibilidade dá segurança emocional, pois a criança entende que, mesmo sem mamar, continuará recebendo atenção e afeto.

Se usava uma almofada para amamentação, você pode deixá-la visível por um tempo, como parte do ritual, e depois retirá-la aos poucos. Assim, a transição se torna menos abrupta.

5. Reduza as mamadas de forma gradual e respeitosa

Diminuir a frequência das mamadas aos poucos é uma forma delicada de respeitar o tempo do bebê e o seu também. Você pode começar pulando uma mamada do dia, depois duas, sempre observando como a criança reage.

Evite cortar de forma repentina, pois isso pode gerar insegurança e resistência. Se o bebê pedir, acolha, converse, ofereça outra forma de contato. Não se trata de negar afeto, mas de mudar como ele é oferecido.

A amamentação não é só nutrição. É vínculo, consolo, colo. Por isso, desmamar com respeito é preservar esse laço, mesmo que agora ele se expresse de outros jeitos.

6. Converse com a criança, mesmo que ela ainda não fale

Mesmo sem falar, o bebê entende o tom de voz, os gestos e o clima da conversa. Explicar o que está mudando com frases simples e acolhedoras ajuda a preparar a criança emocionalmente para cada etapa do desmame.

Falar algo como “agora o mamá vai ser só para dormir” ou “hoje vamos deitar e cantar juntos” oferece clareza. A repetição dessas frases cria familiaridade e reduz a insegurança nos momentos mais sensíveis.

Esse tipo de comunicação reforça o vínculo e dá ao bebê uma referência segura durante a transição. Ele entende que, mesmo com as mudanças, o carinho e a atenção continuam presentes e disponíveis.

7. Acolha as emoções envolvidas no processo

O desmame mexe com o bebê e com a mãe também. Pode ter dias mais tranquilos e outros mais difíceis, com choro, resistência ou pedidos inesperados. Nessas horas, o mais importante é acolher. Dizer que entende, oferecer colo, manter a calma.

Evite minimizar o que a criança sente. Às vezes, ela só precisa de um abraço ou de silêncio junto. Esse acolhimento ajuda a construir segurança emocional, mesmo nos momentos de frustração.

E quando a dúvida bater, lembre-se: não é sinal de fraqueza sentir tudo isso. Faz parte do processo. Respeitar as emoções envolvidas é um jeito de tornar o desmame mais gentil tanto para quem cuida quanto para quem está sendo cuidado.

8. Peça ajuda quando sentir que está difícil seguir sozinha

Nem sempre o desmame acontece como o planejado, e está tudo bem. Se estiver cansada, insegura ou com dúvidas sobre como continuar, peça apoio. Conversar com o pediatra pode trazer orientação clara e prática.

Se houver uma rede de apoio por perto, envolva quem convive com a criança no novo ritmo: parceiro, avós, cuidadores. Dividir responsabilidades pode aliviar a sobrecarga emocional e ajudar o bebê a se adaptar mais rápido à nova rotina.

Desmamar não é um desafio individual. É uma fase que pode ser mais leve quando há escuta, presença e colaboração.

Desmamar com afeto é uma forma de continuar nutrindo o vínculo

Aprender como fazer o desmame vai além de parar de oferecer o peito. É olhar para a relação com o bebê e encontrar novas formas de cuidar, acalmar e se conectar. Cada passo nessa transição envolve presença, paciência e escuta. E não existe um único jeito certo; existe o que faz sentido para cada dupla.

Com leveza, consistência e acolhimento, é possível encerrar um ciclo e abrir espaço para outro cheio de descobertas, sabores e trocas diferentes. O laço permanece, mesmo que a forma de alimentar mude.

Quer seguir oferecendo cuidado e nutrição com carinho? Veja ideias práticas no post com receitas de papinhas pensadas para cada fase do bebê.

Autor

  • Joyce Alves
    Joyce Alves

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