Como proteger o bebê da insolação?
Condição nem sempre é grave, mas demanda olhar atento para que não gere mal-estar aos pequenos
Da mesma forma que os adultos, as crianças devem tomar banho de sol regularmente. O contato com a luz natural favorece a síntese da vitamina D e ajuda a regular o ciclo circadiano, melhorando o sono. Ainda assim, essa exposição deve ser controlada para que não cause a temida insolação em bebês.
Se bem planejados, os passeios ao ar livre podem ficar mais agradáveis e reduzir potenciais riscos à saúde dos pequenos. Neste artigo, vamos mostrar como perceber que algo não está bem e os cuidados que você deve adotar para proteger o seu filho.
Como prevenir insolação em bebês?
Explorar o mundo é uma das atividades favoritas das crianças. Desde pequenas, elas demonstram interesse pelo céu, pelos animais, pelas árvores e por outras pessoas ao frequentar espaços de convívio. Essa interação é positiva para o desenvolvimento cognitivo e a socialização.
Os pais ou responsáveis que desejam tirar proveito dos benefícios devem tomar algumas precauções ao sair com o bebê. Isso porque locais como parques, praias e piscinas são bastante ensolarados e deixam os pequenos expostos à radiação, que pode gerar sintomas incômodos.
A insolação ocorre quando alguém fica exposto à luz e ao calor de forma intensa e prolongada. Nessa hora, a temperatura do organismo aumenta muito rápido, o que prejudica o funcionamento da transpiração. Isso significa que o corpo demora para resfriar e se recuperar.
Felizmente, é possível reduzir a chance do problema com prevenção adequada, que inclui:
- evitar exposição ao sol no período entre 10h e 16h;
- acomodar o bebê em áreas ventiladas e, de preferência, sombreadas;
- oferecer água e sucos naturais com frequência, para manter a criança hidratada;
- vestir os pequenos com roupas leves e que cubram maior parte da pele — os tecidos claros refletem melhor a luz e ajudam a dissipar o calor.
Bebês com 6 meses ou mais podem receber protetor solar adequado à sua faixa etária. Vale lembrar que a insolação não depende apenas do contato com a radiação, já que resulta do calor excessivo. Portanto, o filtro deve estar sempre aliado às dicas anteriores.
Quais são os riscos para a saúde?
Alterações nos mecanismos que protegem o corpo nunca são boas e podem causar problemas graves quando não recebem a devida atenção. A insolação em bebê se torna ainda mais delicada pelo fato de o público infantil não ter seu sistema de regulagem de temperatura tão desenvolvido.
Outra condição que colabora para a maior suscetibilidade dos pequenos é a pele sensível. Nas crianças, ela é mais fina e propensa a sofrer com as variações súbitas do clima. Assim, quando há exagero na exposição solar ou permanência em lugares quentes, o bebê pode perder água e sais minerais muito rápido.
Os nutrientes e as substâncias que vão embora com o suor têm papel fundamental no equilíbrio do organismo. Com uma redução tão acelerada, várias funções ficam comprometidas ou passam a ter um desempenho ruim. É um quadro que merece cuidado porque varia de simples desconfortos até danos aos órgãos.
E os principais sintomas?
Os sinais que o corpo do bebê envia são muito parecidos com os de um adulto que sofre de insolação. No entanto, como as crianças são mais frágeis e nem sempre conseguem demonstrar que estão indispostas, é preciso ter atenção redobrada para identificar o problema quanto antes.
Veja os principais sintomas que demandam alerta:
- cansaço excessivo e desânimo para brincar;
- choro com pouca ou nenhuma produção de lágrima;
- pele ressecada, avermelhada ou quente ao toque;
- expressões de enjoo ou tontura, que podem evoluir para vômito;
- respiração e batimentos cardíacos acelerados;
- lábios rachados;
- febre alta (acima de 39ºC).
Na ocorrência do quadro, o ideal é levar a criança a um local fresco e protegido do sol. O tratamento envolve compressas de água fria sobre a pele para diminuir a temperatura e aliviar a sensação de calor. Também é crucial ofertar líquidos para a recuperação da hidratação e dos sais minerais no organismo.
Agir rápido é a melhor forma de controlar os sintomas e evitar que se agravem. Se não houver melhora após os primeiros cuidados, é fundamental procurar atendimento médico. Os profissionais da saúde vão deixar a família mais tranquila porque sabem a melhor abordagem para tratar insolação em bebês.
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