Saiba como estimular a coordenação motora do bebê!
Conheça algumas atividades de coordenação motora para iniciar com seu bebê!
Você pode nem imaginar, mas alguns dos seus movimentos motores de hoje são resultados de atividades e brincadeiras da infância. Afinal, esse é um período de muitas descobertas e aprendizados, e quando ocorre o ápice do desenvolvimento cognitivo e motor.
Aliás, é ainda nos primeiros meses de vida que são adquiridas muitas habilidades que serão essenciais para a vida, como a coordenação motora. Embora pareça bastante difícil no início, quanto mais tarefas que estimulem essa habilidade o bebê realizar, mais ela será aprimorada.
Quer saber mais sobre o assunto e aprender como estimular a coordenação motora do bebê? Continue a leitura!
O que é coordenação motora?
Coordenação motora é a capacidade de realizar movimentos articulados, interligando os sistemas nervoso, muscular e esquelético. Ou seja, a interação entre cérebro, músculos e articulações permite que a pessoa tenha domínio do corpo e controle seus movimentos. Assim, é possível realizar algumas ações, como andar, correr, pular, escrever, desenhar, pintar etc.
Quais são os principais tipos?
Como vimos, ao longo da vida adquirimos a capacidade de utilizar os músculos e articulações do corpo, respondendo a comandos que o cérebro emite. Mas você sabia que existem diferentes tipos de coordenação motora? Ela é dividida em quatro: geral, específica, grossa e fina. Confira mais sobre cada uma delas a seguir!
Coordenação motora geral
A coordenação motora geral é responsável pelo domínio do corpo e controle de todos os movimentos. Por meio dela, a pessoa consegue controlar até os movimentos mais rudes e realizar ações básicas, como andar, rastejar, pular, ou outros exercícios desse tipo.
Coordenação motora específica
A coordenação motora específica possibilita o controle de movimentos específicos, como os realizados para a prática de algum esporte. Ou seja, ela é a responsável pela habilidade para chutar uma bola, jogar basquete, praticar vôlei etc.
Coordenação motora grossa
Nesse tipo, encontram-se as habilidades menos delicadas que envolvem os grupos de músculos maiores. É a partir da coordenação motora grossa que o indivíduo consegue subir e descer escadas, dançar, erguer objetos, praticar esportes etc.
Inclusive, a prática de esportes é tanto uma consequência dessa capacidade quanto uma forma de aprimorá-la. Afinal de contas, fazer atividades esportivas ajuda a desenvolver ainda mais essa habilidade.
Coordenação motora fina
Aqui estão relacionadas as atividades que envolvem músculos menores e exigem mais precisão no movimento. Podemos citar como exemplo: manusear pequenos objetos, desenhar, escrever, pintar, comer com talheres etc. Ou seja, a coordenação motora fina está, em geral, mais relacionada aos pequenos músculos de mãos e pés.
Como é a coordenação por idade?
A coordenação motora está em constante processo de aperfeiçoamento. Afinal, ao longo da vida podemos aprender novas habilidades, engajar na prática de novos esportes ou, simplesmente, aprimorar algum movimento já em uso.
Contudo, é ainda durante a gestação que realizamos os nossos primeiros movimentos, embora de forma involuntária e sem controle. Por isso, observamos algumas movimentações do bebê assim que ele nasce.
Conforme a criança cresce, esses movimentos ficam mais precisos e com mais funcionalidade, sendo realizados de maneira voluntária e consciente.
É importante estimular o desenvolvimento da coordenação motora desde os primeiros meses. Contudo, é preciso conhecer as capacidades esperadas para cada fase para poder escolher os estímulos mais adequados. Confira o desenvolvimento esperado conforme a idade do bebê.
2 meses
Nos 2 primeiros meses de vida, é esperado que o bebê consiga juntar as mãos, virar a cabeça em busca de quem está falando e a elevar quando estiver de bruços, abrir e fechar as mãos espontaneamente, além de movimentar ativamente braços e pernas.
4 meses
Entre o terceiro e o quarto mês, o bebê adquire ainda mais habilidades motoras. Por isso, aos 4 meses é esperado que ele tenha domínio sobre os movimentos anteriores e, ainda, consiga segurar objetos e mantenha a cabeça firme, apoiando-se nos antebraços quando estiver de bruços.
6 meses
Entre 4 e 6 meses, os pais costumam observar uma maior interação do pequeno com o meio em que vive. Aos 6 meses, o bebê assume uma postura ainda mais ativa para explorar o ambiente.
Nessa etapa, além de dominar os movimentos anteriores, ele consegue buscar ativamente um objeto e passar de uma mão para a outra, tocar os pés, pegar a comida com as mãos e levar à boca, elevar o tronco apoiado nas mãos e mudar de posição ativamente (rolar).
9 meses
Entre 6 e 9 meses, muitos avanços podem ser percebidos. É nessa fase que o bebê começa a se arrastar e engatinhar, além de sentar sozinho e sem apoio. Aos 9 meses, algumas crianças já conseguem ficar em pé e andar com apoio, facilitando a exploração do ambiente.
12 meses
Com 1 ano, a criança já bate palminhas, anda com apoio e faz movimento de pinça com os dedos para pegar objetos menores. É nessa fase que percebemos a evolução na desenvoltura do bebê, que fica mais ágil em seus movimentos.
2 anos
Entre o primeiro e o segundo ano, a criança aperfeiçoa ainda mais suas habilidades motoras, o que lhe confere mais autonomia e precisão nos movimentos. Aos 2 anos, é esperado que a criança consiga andar e correr sem apoio, empilhar blocos e caixas, rabiscar papéis, segurar talheres sem ajuda, guardar objetos em recipientes, arremessar e chutar bolas, além de subir e descer escadas.
Quais atividades podem ajudar a desenvolvê-la?
Como vimos, é esperado que ao longo dos primeiros meses de vida a criança adquira algumas habilidades conforme sua etapa de crescimento. Contudo, sabemos também que a interação com o bebê é importante e contribui para o seu desenvolvimento.
Desse modo, as mamães e os pais podem lançar mão de algumas brincadeiras e atividades que contribuam para desenvolver a motricidade — fina e grossa — da criança. Confira algumas dicas!
Brincadeiras livres
Quanto mais tempo brincar livre — no chão e em contato com a natureza — mais as habilidades motoras tendem a se desenvolver. Isso vale para toda a infância. Não esqueça que, para segurança das crianças, é fundamental a supervisão de um adulto.
Brincadeiras com bolas
Bolas são grandes aliadas na hora de estimular os bebês. Eles ficam fascinados pelo formato e movimento, e se sentem mais estimulados. Além disso, o formato contribui para treinar o ato de pegar e soltar objetos. Por isso, use e abuse desse objeto nas brincadeiras.
Uma dica é espalhar as bolas coloridas pelo chão e estimular a criança a alcançar cada uma delas. Para bebês entre 1 e 2 anos, que tal brincar de chutar e arremessar? Enquanto se divertem, também trabalham e aprimoram a coordenação motora. Muito bom, não é mesmo?
Uso de obstáculos
Uma ótima forma de estimular o bebê é colocar pequenos obstáculos em seu caminho. Assim, quando engatinhar, coloque uma almofada ou um travesseiro e incentive a criança a rastejar sobre o objeto. Para encorajá-la a se mover, você pode colocar um brinquedo que ela goste muito do outro lado.
Atividades de encaixe
Essa é uma atividade que os bebês adoram. Assim que adquirem um pouco mais de coordenação, eles ficam fascinados em brincadeiras de encaixar peças.
Nessa hora vale tudo: desde brinquedos que ganhou no chá de bebê até utilizar caixas e potes de diferentes tamanhos. Além da diversão, essa atividade estimula a orientação espacial e inicia o aprendizado sobre formas e cores.
Viu a importância da coordenação motora no desenvolvimento das crianças? Incentivá-las nessa etapa contribui ainda mais para o seu desenvolvimento, além de ser um ótimo momento de interação entre pais e filhos.
Vale ficar de olho nas habilidades esperadas para cada idade e, caso desconfie que a coordenação motora do bebê não esteja adequada, busque ajuda profissional.
Então, gostou do post? Quer ficar por dentro das novidades? É só curtir a nossa página no Facebook!