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Criança

Guarda compartilhada: como organizar a vida da criança.

Publicado por em maio 12, 2025 | Atualizado em maio 12, 2025
8 minutos para ler

A guarda compartilhada é um modelo que visa garantir que ambos os pais participem ativamente da vida dos filhos, mesmo após a separação. Mais do que uma decisão judicial, ela reflete um compromisso com o bem-estar da criança, buscando equilibrar afeto, responsabilidade e rotina.

No entanto, para que funcione bem, é essencial que os pais mantenham uma comunicação respeitosa e organizem as decisões em conjunto.

Neste artigo, vamos explorar como tornar esse processo mais leve e harmonioso, sempre priorizando o desenvolvimento emocional e físico da criança. Boa leitura!

O que é guarda compartilhada e como ela funciona?

A guarda compartilhada é um acordo em que mãe e pai dividem direitos e deveres sobre os filhos, mesmo vivendo em casas separadas. Diferentemente da guarda unilateral (em que somente um dos pais tem a responsabilidade principal), esse modelo incentiva a participação igualitária nas decisões sobre educação, saúde e rotina da criança.

Muitas pessoas se perguntam: “Como a guarda compartilhada funciona na prática?” A resposta varia conforme a realidade de cada família, mas o princípio básico é que ambos os pais devem:

  • definir juntos as regras sobre escola, saúde e atividades extracurriculares;
  • estabelecer um cronograma de convivência equilibrado;
  • manter diálogo constante para evitar conflitos na frente da criança.

A lei não exige que o tempo seja dividido igualmente (50% para cada), mas sim que haja equilíbrio. Algumas famílias optam por uma semana com cada um, outras preferem períodos menores, como dias alternados. O importante é a criança se sentir segura e amada nos dois lares.

Quantos dias a criança fica com o pai?

Como recém mencionamos, para essa dúvida, não há uma regra fixa, pois cada família encontra o ritmo que melhor se adapta à rotina do pequeno. Algumas possibilidades incluem:

  • semanas alternadas — 7 dias com a mãe, 7 dias com o pai;
  • meio a meio durante a semana — 3 dias com um, 4 com o outro (e alternando na semana seguinte);
  • finais de semana com um dos pais — durante a semana, a criança fica com um, e nos fins de semana, com o outro.

O mais importante é que o esquema seja flexível e priorize a estabilidade emocional da criança. Se ela ainda for muito pequena, por exemplo, pode ser melhor evitar longos períodos longe da figura de maior apego.

Como organizar a vida da criança na guarda compartilhada?

Manter uma rotina estruturada é essencial para que a criança se sinta segura e adaptada à dinâmica da guarda compartilhada. Quando os pais residem em casas separadas, é natural que haja diferenças nos hábitos de cada lar, mas alguns cuidados podem ajudar a criar uma transição mais suave e harmoniosa.

Crie um calendário compartilhado

Uma das formas mais eficientes de organizar o dia a dia das famílias é estabelecer um calendário visível e acessível para todos. Ferramentas digitais, como aplicativos de agenda compartilhada (Google Calendar, Cozi ou OurFamily), permitem que ambos os pais acompanhem compromissos importantes, como consultas médicas, reuniões escolares e datas de visita.

Se preferirem um método mais tradicional, uma agenda física deixada na mochila da criança também funciona. O ideal é que a própria criança, principalmente se for mais velha, participe desse processo, entendendo onde estará em cada dia da semana. Isso reduz a ansiedade e a sensação de imprevisibilidade, comum em situações de separação.

Mantenha regras semelhantes nas duas casas

Crianças se desenvolvem melhor quando encontram consistência em seu ambiente. Por isso, sempre que possível, os pais devem alinhar regras básicas entre os dois lares. Isso inclui horários para dormir, rotina de estudos, tempo de uso de telas e, até mesmo, combinados sobre alimentação.

Por exemplo, se em uma casa o limite é de uma hora de tablet por dia, o ideal é que a outra residência siga a mesma regra. Claro, pequenas diferenças são naturais e até saudáveis, pois mostram à criança que existem diversos modos de viver.

No entanto, quando as divergências são muito grandes (como um lar que permite dormir tarde e outro que exige horário rígido), a criança pode ficar confusa ou até manipular as situações. Se houver discordâncias em algum ponto, o melhor é conversar em privado e chegar a um acordo que priorize o bem-estar dela.

Facilite a transição entre as casas

As mudanças de uma casa para outra podem ser desgastantes se a criança precisar carregar malas toda semana ou se esquecer itens essenciais. Para evitar esse estresse, uma boa estratégia é manter itens básicos duplicados nos dois lares, como material escolar, uniforme, produtos de higiene pessoal e até alguns brinquedos ou livros favoritos.

Isso não só facilita a logística como também faz com que a criança se sinta “em casa” nos dois lugares. Outro ponto crucial é cuidar do tom das despedidas e reencontros. Evite comentários negativos sobre o outro pai ou demonstrações de tristeza excessiva ao deixar a criança ir.

Frases como “Já estou com saudades” ou “Aqui é melhor, né?” podem gerar culpa ou lealdade dividida. O foco deve ser sempre transmitir segurança, com despedidas afetuosas, mas tranquilas, como “Tenha uma ótima semana com o papai! No sábado nos vemos de novo.”

Essas estratégias não apenas tornam a guarda compartilhada mais funcional, mas também reforçam para a criança que, apesar da separação, ela continua sendo amada e cuidada por ambos os pais. O esforço para manter a organização e o diálogo mostra que o vínculo familiar permanece, mesmo que em um novo formato.

Qual é a importância da boa comunicação entre os pais?

Nenhum esquema de guarda compartilhada funciona sem diálogo. Mesmo que o relacionamento do casal tenha terminado, a parceria na criação dos filhos deve continuar, e é fundamental estabelecer uma comunicação clara e respeitosa entre os pais. 

Algumas estratégias podem transformar esse diálogo em um processo mais eficiente e menos desgastante para todos, especialmente para a criança.

Definam um canal oficial para tratar de assuntos importantes

Manter a comunicação organizada é essencial para evitar mal-entendidos. Estabeleçam um meio oficial — como e-mails, mensagens em um grupo familiar ou até mesmo um caderno de comunicação que vai na mochila da criança — para discutir questões relevantes, como saúde, educação e ajustes na rotina.

Isso ajuda a evitar que informações se percam em conversas informais e garante que ambos os pais estejam sempre alinhados. Ferramentas como aplicativos específicos para pais separados (como Coparently ou 2Houses) podem ser bastante úteis.

Evitem discussões na frente da criança

A criança não deve ser exposta a conflitos entre os pais, pois isso pode gerar sentimento de culpa, ansiedade ou lealdade dividida. Se surgirem divergências, o ideal é resolver em privado, longe dos ouvidos e do coração dos pequenos.

Lembre-se: mesmo que o relacionamento conjugal tenha terminado, vocês continuam sendo parceiros na criação do filho. Se uma discussão for inevitável, optem por fazê-la por mensagem ou em um momento em que a criança não esteja presente. Frases como “Vamos conversar sobre isso depois” podem ajudar a adiar o assunto sem criar tensão no ambiente.

Priorizem o bem-estar dela acima de diferenças pessoais

A guarda compartilhada exige que os pais coloquem as necessidades da criança no centro de todas as decisões. Isso significa renunciar a pequenas disputas ou orgulho pessoal em prol do que é melhor para o desenvolvimento emocional e físico do filho.

Perguntem-se sempre: “Isso vai beneficiar nossa criança ou é apenas uma questão de ego?”. Quando ambos conseguem enxergar a situação dessa forma, fica mais fácil chegar a acordos justos e criar um ambiente estável para que ela cresça feliz e segura. Afinal, o maior legado que vocês podem deixar não é a perfeição, mas a demonstração de que, mesmo em situações difíceis, o amor por ela sempre vem em primeiro lugar.

Como você notou, a guarda compartilhada só alcança seu verdadeiro objetivo — o bem-estar da criança — quando os pais entendem que, mesmo separados, continuam sendo uma equipe. Organizar a rotina, manter o diálogo e respeitar o espaço emocional dos filhos são passos essenciais para que eles cresçam felizes e seguros.

Lembre-se: o que fica para a criança não é o tempo dividido, mas o amor que ela recebe em dobro. Quando ambos os pais se esforçam para criar um ambiente harmonioso, a separação deixa de ser um problema e se transforma em uma nova forma de amar.

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