9 livros sobre maternidade que você precisa ler
Os livros também podem ser ótimas companhias durante a rotina da maternidade
Ao entrar de cabeça na vida de mãe, muitas coisas passam a ser diferentes do que eram. E a rotina é um dos aspectos que mais sofrem alteração, afinal, é preciso adaptar o dia a dia às novas necessidades. Nesse novo ritmo, é preciso inserir e adaptar hábitos, como ler livros sobre maternidade.
Na realidade, esse tipo de material ajuda não só a passar o tempo, mas também a se preparar para enfrentar a nova realidade — especialmente para evitar erros que podem ser cometidos por quem não tem experiência no assunto. Esse é o seu caso? Então, leia este post até o fim e aproveite as dicas de leitura!
1. As alegrias da maternidade
A autora é filha de um líder africano, que vai para a Nigéria para se casar com um homem e ter filhos com ele. A história retrata a situação de vida de uma mulher que sonha em ser mãe, mas que, para isso, acaba se submetendo a condições abusivas, tanto psicológica quanto estruturalmente.
Nnu Ego tem que enfrentar sozinha a missão da maternidade, criando e educando os filhos por conta própria. Justamente por isso, o livro é um retrato perfeito de uma realidade paralela, vivida por diversas mulheres, que sequer são percebidas em outras comunidades. A proposta é provocar reflexões a um nível universal, derrubando as barreiras geográficas entre as mães espalhadas pelo mundo.
2. Chimamanda — Para educar crianças feministas
Chimamanda é uma escritora Nigeriana que surgiu no mercado literário com sua obra “Sejamos Todos Feministas”. Depois do sucesso do primeiro livro, ela foi incentivada a aprofundar sua abordagem, criando uma versão do primeiro manifesto para crianças — meninas, meninos ou mesmo os adultos responsáveis por elas.
A ideia central é derrubar visões bastante presentes na educação de crianças, como aquelas que ditam o que é “coisa de menina” e “coisa de menino”. Afinal, você já deve ter ouvido afirmações, inclusive na sua própria infância, como “bonecas são de menina” e “jogar bola é de menino”.
Apesar de parecerem ideias obsoletas, essas perspectivas afetam até hoje o modo como educamos e ensinamos nossas crianças, especialmente no que diz respeito ao papel da menina e da mulher na sociedade. Por isso, a autora propõe uma reflexão sobre os estereótipos de gênero e a libertação dos pequenos dessas amarras que nós, enquanto adultos, colocamos.
Vale ressaltar que o livro não é uma receita de bolo nem apresenta uma maneira fechada de educar seus filhos. Ele apenas sugere que cada família encontre formas de identificar e estimular o desenvolvimento de alguns direitos que deveriam ser garantidos desde os primeiros anos de vida, tanto para os meninos quanto para as meninas.
3. Mamãe & Eu & Mamãe
Maya Angelou é uma autora norte-americana que relata detalhadamente a sua relação com a mãe. Na obra, ela descreve a história da sua criação, que começou pela avó paterna, durante os seus primeiros dez anos de vida. Depois disso, Maya se reaproximou da mãe e teve que construir sua relação com ela após uma década.
Esse é um relato intenso de reencontro e tentativa de reaver a perda e a falta sofrida por uma mãe e uma filha. Também aborda profundas questões relacionadas ao amor, à família, à maternidade e ao relacionamento afetivo. O livro é um clássico de representatividade, no qual mulheres negras são as autoras e donas de suas próprias histórias.
4. Filhos – Da gravidez aos 2 anos de idade: dos pediatras para os pais
Entre os livros sobre maternidade, esse é um bastante completo e embasado para que todos os pais se preparem para receber e cuidar dos seus filhos — sobretudo aqueles que estão embarcando nessa viagem pela primeira vez. O material contém informações atualizadas e orientações assinadas por profissionais pediatras da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O ponto alto é que o livro pode servir como consulta no dia a dia ao longo de toda a gestação, nos cuidados com o recém-nascido e até os dois primeiros anos da vida do bebê. Suas páginas trazem dicas sobre cuidados, alimentação, brincadeiras, educação, calendário de vacinação e muito mais.
5. Quando o corpo consente
Esse é um livro para gestantes que serve como acompanhante dessa incrível jornada que é gerar e desenvolver outra vida. Ele traz relatos sobre Marie Bertherat, que assina a obra junto com Thérèse Bertherat e Paule Brung, e que experimentou em seu corpo as mudanças provocadas pela gravidez.
“Este é o diário da minha filha Marie. Com palavras simples, ela conta o que experimentou em seu corpo e percebeu na própria carne durante nove meses”, descreve Thérèse. A obra traz uma vasta gama de detalhes sobre como esses nove meses foram um caminho tortuoso, mas, ao mesmo tempo, doce e generoso com o seu amadurecimento para se tornar mãe. Além disso, ajuda a ampliar os horizontes sobre os desafios da gravidez, o autoconhecimento corporal e o trabalho de parto.
6. Adulta sim, madura nem sempre: fraldas, boletos e pouco colágeno
A vida adulta, assim como a maternidade, chega sem mandar aviso prévio. Nessa bagunça, surgem também mais mudanças do que aquelas com as quais você pode lidar plenamente. Por isso, nem sempre é fácil manter a rotina, a produtividade e a jovialidade nesses momentos.
Camila Fremder aborda com bom humor essas questões cotidianas de quem é pego de surpresa por essa nova fase. A leveza e a descontração ao longo do livro ajudam tanto a entender quanto a aceitar essa transição cheia de altos e baixos, capaz de deixar qualquer pessoa de cabelo em pé.
7. 60 dias de neblina
Há quem diga que os primeiros 60 dias com o bebê são de neblina. Bem, pelo menos é o que defende Rafaela Carvalho, a autora do livro, que relata tim-tim por tim-tim das primeiras experiências da mãe com o novo bebê.
Na obra, ela reúne uma coletânea de crônicas que descrevem com detalhes a correria do dia a dia que levam as mães do choro às gargalhadas nos primeiros dias com o bebê. Ele é um livro sobre todas as mães e, segundo a autora, “sobre a jornada enlouquecedora e incrível que é a maternidade”.
8. Mãe perfeita não está se usando
Roberta Ferec provoca a leitora desde o título da obra até as páginas interessantíssimas sobre a maternidade. Em Mãe perfeita não está se usando, ela convida a rir, chorar e dançar com o desafio que é criar um outro ser humano.
Um presente e uma carta de liberdade para as mães, o livro proporciona boas doses de “está tudo bem em não ser uma mãe perfeita” para quem embarca na jornada. Assim, ela ensina a conquistar a leveza no dia a dia para que os aborrecimentos diários não manchem as memórias que são construídas nesse percurso.
9. Crianças Dinamarquesas
Escrito por Iben Dissing Sandahl e Jessica Joelle Alexander, Crianças Dinamarquesas é um livro sobre a população infantil que vive no país que vem sendo eleito o mais feliz do mundo. Vendendo a fórmula do sucesso, muitos dinamarqueses compartilham a forma de levar sua vida e, agora, de criar os seus filhos.
Nessa obra específica, as autoras compartilham ensinamentos sobre como educar crianças felizes, emocionalmente seguras e resilientes, fazendo com que se tornem adultos com esse perfil. Se você quer descobrir a tática, usando de muita paciência, força de vontade e autoconsciência, este livro é para você.
Não importa se você está planejando uma gestação, se já está gestando, se optou pelo parto humanizado ou convencional, ou se já tem seu filho nos braços. Esses livros, com toda certeza, enriquecerão sua experiência como mãe e como mulher.
Aliás, também dá para usar os livros sobre maternidade para reforçar o vínculo com o bebê. Uma ótima maneira de fazer isso é lendo histórias para o pequeno e incentivando pelo exemplo esse hábito nele desde bem cedo. Que tal?
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