6 sinais de prisão de ventre em bebês para ficar de olho

A prisão de ventre em bebês pode ser facilmente identificada, e existem algumas medidas que você pode adotar para aliviar esse desconforto

O organismo de cada pessoa funciona de um jeito, e isso não é diferente com os bebês. Cada criança tem o seu próprio ritmo para fazer cocô, por isso, é muito importante identificar essa rotina fisiológica do pequeno para notar um possível quadro de prisão de ventre em bebês.

Esse problema também é chamado de constipação e se caracteriza por uma redução da quantidade normal de evacuações diárias ou semanais. Também pode ser uma dificuldade maior para evacuar.

Você pode observar alguns sinais para saber se o intestino da criança não está funcionando muito bem. Nós também separamos algumas sugestões que podem aliviar esse desconforto. Você vai gostar de saber!

Como identificar a prisão de ventre em bebês?

A prisão de ventre em bebês pode ser causada por diferentes fatores. Muitas vezes, são situações simples do dia a dia, como a introdução de novos alimentos, o tipo de fórmula utilizada para alimentar a criança ou desidratação.

Nas crianças maiores, também pode ser provocada pela auto obstipação infantil. Nesse comportamento, o pequeno começa a segurar o cocô por associar a evacuação a algo doloroso, como por causa de uma prisão de ventre anterior.

De toda forma, basta observar alguns sinais para identificar a prisão de ventre em bebês. Veja a seguir.

1. Barriga dura e inchada

Como a prisão de ventre em bebês causa uma alteração no padrão de funcionamento do intestino, as fezes ficam acumuladas. Elas ocupam espaço no abdômen, e isso faz com que a barriga fique dura ao toque e inchada.

2. Gases em excesso

A eliminação de gases depende da motilidade do intestino. Durante a prisão de ventre, esses movimentos reduzem, e isso pode causar a dificuldade para eliminar gases. O problema também acontece porque, como as fezes permanecem mais tempo no intestino, há um aumento da fermentação e a produção excessiva de gases.

3. Mais sensibilidade

Como o intestino está cheio, há uma sensação de desconforto. Logo, a prisão de ventre em bebês também aumenta a sensibilidade da criança na região abdominal, fazendo com que ela se mostre mais irritada ou descontente ao toque nessa região.

4. Poucas evacuações

Esse é um dos principais sinais de prisão de ventre em bebês. Quando a motilidade do intestino está reduzida, a criança tem poucas evacuações, alterando o padrão de rotina. Mas, como explicamos, cada um tem o seu tempo, por isso, não existe uma regra.

5. Fezes duras ou secas

Quando as fezes permanecem muito tempo no intestino, ele reabsorve a umidade presente nelas. Assim, quando acontece a evacuação, elas estão ressecadas ou duras. Em alguns casos, é possível perceber a presença de sangue, por causa de pequenos ferimentos que provoca na pele.

6. Irritabilidade

Não é de se estranhar que a prisão de ventre em bebês cause irritabilidade na criança. São muitos os desconfortos que essa condição pode causar, e isso tende a alterar o humor do pequeno fazendo com que ele fique mais manhoso ou impaciente.

O que fazer se o bebê tiver prisão de ventre?

Existem algumas medidas seguras que você pode adotar para minimizar os desconfortos da prisão de ventre em bebês. Uma boa alternativa é fazer massagens delicadas na barriga da criança. Esses movimentos podem estimular a motilidade do intestino e auxiliar nas evacuações.

No caso das crianças que já estão na fase de introdução alimentar, podem ser oferecidos alimentos que ajudam a soltar o intestino, como mamão papaia e manga. Também é válido aumentar a oferta de líquidos.

No caso das crianças maiores, é importante incentivar a movimentação, seja com brincadeiras no chão, engatinhando ou caminhando. Se movimentar também pode estimular as funções viscerais e ajudar nas evacuações.

De toda forma, é importante o pediatra avaliar a prisão de ventre em bebês, principalmente se ela estiver acontecendo há vários dias e se nenhuma dessas medidas ajudar. O especialista fará uma avaliação mais aprofundada para entender o que está acontecendo e recomendar as medidas mais adequadas.

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