Bebê na piscina: do passeio à natação, veja quais são os cuidados fundamentais
Como treino ou simples descontração, as brincadeiras na água demandam preparo monitorado
Toda primeira atividade de uma criança gera expectativas. Também é normal um pouco de preocupação, tanto que muitos pais ficam ansiosos para acompanhar cada detalhe de perto. Você já deve imaginar que um dos momentos mais aguardados pelas famílias é levar o bebê na piscina.
Assim como um passeio na praia, esse tipo de programa exige cuidados com fatores externos e atenção constante para que a interação na água seja segura. Algumas práticas ajudam a combater o medo e a fazer com que a diversão tenha espaço garantido.
Quer ver exemplos? Continue a leitura e veja como se preparar da melhor forma para levar seu bebê à piscina!
Com quanto tempo é recomendável levar o bebê na piscina?
Há muitos bons motivos para planejar esse tipo de banho. Afinal, a imersão do corpo na água é muito agradável e ainda tem o benefício de simular o ambiente que a criança tinha quando estava no útero materno.
A maioria dos médicos recomenda que o primeiro contato com a piscina ocorra apenas a partir dos 6 meses. Isso porque, nessa fase, os pequenos já estarão imunizados contra diversos agentes por conta das vacinas. Também é o período em que o conduto auditivo está melhor desenvolvido, evitando a entrada de água e possíveis infecções.
Quanto ao tempo dentro da piscina, o ideal é começar com 10 minutos e, aos poucos, estender o prazo até atingir meia hora. Essa duração deve ser mantida até que o seu filho complete 1 aninho. Em todo caso, sempre converse com o pediatra para tirar dúvidas.
Como cuidar do bebê nesse momento?
O primeiro passo é deixar a criança confortável, escolhendo peças e acessórios adequados à atividade. Na hora de organizar a bolsa do bebê, inclua toalha, fraldas comuns e modelos próprios para banho, uma muda de roupa e produtos de higiene infantil.
Se quiser, você pode investir em boias e brinquedos para distrair o bebê na piscina. Lembre-se, no entanto, de que a presença desses artigos não exclui a necessidade do acompanhamento de um adulto. Veja abaixo os principais cuidados.
Verifique a temperatura da água
A experiência só será proveitosa se houver conforto térmico. Por isso, teste a temperatura da água antes de entrar com seu filho na piscina. O ideal é que ela esteja marcando entre 28 a 32ºC. Se possível, converse com os administradores do espaço para descobrir se o aquecimento está adequado.
Considere a radiação solar
O uso de protetor solar é liberado para crianças a partir dos 6 meses, portanto, não se esqueça desse produto. O filtro deve ser aplicado mesmo quando você leva seu filho a uma piscina coberta, já que a radiação atinge a pele de qualquer forma.
Priorize fórmulas apropriadas para o público infantil, com FPS igual ou superior a 30. Roupas de banho com fator de proteção também são grandes aliadas e estão disponíveis em vários modelos. Se o objetivo for proporcionar um banho de sol, evite a exposição entre 10h e 14h.
Conduza todos os movimentos
Não importa qual é a profundidade da piscina. O pai, a mãe ou outro responsável deve estar sempre por perto e dedicar atenção exclusiva ao banho da criança. Além de evitar acidentes, isso mantém o bebê tranquilo por sentir a presença de alguém conhecido.
Segure o corpinho do pequeno na vertical até que ele se acostume com a água. Depois, incline-se um pouco e se desloque por alguns metros com ele no colo. Isso vai formar ondas que ajudam a relaxar. Ah, e mesmo que use boia, deixe sempre uma mão apoiada nas costas do bebê.
Utilize produtos adequados
Depois que a criança se balançou, riu bastante e deu várias batidinhas na água, é normal que fique cansada. Antes de colocá-la para dormir, no entanto, é preciso dar um banho completo com o tradicional kit de higiene.
Essa higiene após a piscina é crucial para eliminar impurezas que possam ter se acumulado sobre a pele e os cabelos do bebê. Isso inclui cloro, resíduos de protetor solar, partículas de poeira e até células mortas.
Para finalizar a limpeza com shampoo e sabonete, você pode passar uma Loção Hidratante Dermocalmante por todo o corpinho do seu filho. Esse produto ajuda a restaurar a barreira protetora da pele, promovendo maciez e alívio de desconfortos, como coceira e vermelhidão.
E a natação para bebês, a partir de quando é indicada?
Embora as crianças só tenham a capacidade de nadar por volta dos 3 anos, pode ser interessante acostumá-las ao contato com a água desde cedo. É claro que recém-nascidos não devem ser expostos a banhos coletivos, pois são muito frágeis e mais suscetíveis a infecções.
Como dissemos, compensa esperar, no mínimo, 6 meses após o nascimento para levar o bebê na piscina com segurança. O pediatra saberá avaliar as condições do seu filho e indicar o melhor momento para iniciar essa atividade.
Outro ponto relevante é selecionar escolas de natação apropriadas para crianças. Elas têm as instalações e a estrutura das aulas adaptadas às particularidades do público infantil. Também contam com instrutores que fazem toda a diferença para orientar os pais e tornar a experiência da família um encanto.
Quais são os benefícios da natação para bebês?
Nos dias mais quentes, o principal efeito é ajudar o bebê com calor a se refrescar. Os banhos em dias amenos também produzem sensação agradável quando feitos com água bem quentinha. A finalidade deve estar em garantir as condições certas para o pequeno relaxar e curtir cada segundo.
A interação com o bebê na piscina colabora, inclusive, para o estreitamento da relação familiar. Isso porque se baseia no contato e na troca de olhares, gestos e palavras, o que aumenta o vínculo afetivo. Confira outros benefícios que a natação pode proporcionar:
- favorece o desenvolvimento motor;
- melhora a qualidade do sono;
- estimula o gasto calórico para aumento do apetite;
- fortalece o sistema respiratório e muscular;
- complementa o processo de socialização.
Com a resistência da água, o bebê é desafiado a mover pernas, braços e tronco com alguma dificuldade. Trata-se de uma situação positiva para trabalhar questões de equilíbrio e coordenação motora. Como a natação infantil costuma ter músicas, pode ser útil no aumento do vocabulário das crianças.
Quais cuidados tomar antes da prática?
A natação deve ser praticada em escolas especializadas, que contem com professores capacitados a treinar crianças e adultos. Pesquise bastante e busque referências com pessoas próximas, avaliando questões como os padrões de limpeza e a qualidade dos serviços oferecidos pelo estabelecimento.
O tipo de tratamento realizado na água também precisa ser considerado para amenizar riscos à saúde. Alguns locais investem em processos de salinização ou ozônio para reduzir a quantidade de cloro nos reservatórios. Pode ser a melhor alternativa para evitar a pele ressecada e a irritação das mucosas.
No dia a dia, tenha o cuidado de nunca levar seu filho para a piscina se perceber que ele está indisposto ou ficando resfriado. Também evite alimentá-lo na hora que antecede a prática da natação, pois a comida pode causar enjoos e outros desconfortos físicos.
Essas instruções servem de base para adaptar as crianças a um novo exercício e ambiente. O segredo é ter paciência e observar a reação do bebê na piscina. Não se preocupe se a adaptação demorar mais que o esperado, pois cada pimpolho tem seu próprio ritmo para aceitar novidades.
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