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Gravidez

O que significa gravidez de risco e como agir caso tenha uma

Publicado por Joyce Alves em agosto 29, 2025 | Atualizado em agosto 26, 2025
8 minutos para ler

A gestação é um período repleto de transformações e emoções, mas, em alguns casos, ela pode exigir cuidados especiais. O que significa gravidez de risco? É quando a gestante ou o bebê têm maiores chances de complicações devido a condições preexistentes ou desenvolvidas durante a gravidez.

Isso não significa, porém, que não seja possível ter uma gestação saudável — apenas que ela demandará mais atenção, acompanhamento médico e, muitas vezes, ajustes na rotina.

Continue conosco, pois vamos explorar as principais causas de uma gravidez de risco, além de explicar como identificar os sinais e quais medidas tomar para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. Com informações claras e um olhar acolhedor, queremos ajudar você a atravessar esse momento com segurança e tranquilidade.

O que caracteriza uma gravidez de risco?

Como mencionamos, as gestações são classificadas como de risco quando apresentam fatores que podem comprometer a saúde da mãe ou do bebê. Esses fatores são diversos e podem ser agrupados em três categorias principais para melhor compreensão. Veja só.

Condições maternas preexistentes

Esse é um dos aspectos mais relevantes para uma gravidez de risco. Entre as condições mais comuns, estão doenças crônicas como:

  • hipertensão arterial;
  • diabetes (tanto do tipo 1 quanto do tipo 2);
  • problemas cardíacos;
  • doenças autoimunes como lúpus.

O histórico reprodutivo da mulher também conta muito — quem já teve partos prematuros, abortos recorrentes ou bebês com restrição de crescimento intrauterino em gestações anteriores precisa de atenção especial. Além disso, fatores anatômicos como malformações uterinas ou cirurgias prévias no útero podem influenciar.

Complicações desenvolvidas durante a gestação

Algumas complicações podem surgir especificamente durante a gestação, exigindo monitoramento constante. A pré-eclâmpsia (que se caracteriza pela elevação da pressão arterial após a 20ª semana junto com perda de proteína na urina) é uma das mais sérias. O diabetes gestacional, que afeta aproximadamente 7% das brasileiras grávidas segundo dados do Ministério da Saúde, também merece cuidado.

Outras situações como placenta prévia (quando a placenta cobre o colo do útero) e ruptura prematura da bolsa amniótica antes do trabalho de parto igualmente elevam os riscos.

Fatores externos e sociodemográficos

Esses fatores completam o quadro. A idade materna é um elemento importante — tanto gestantes adolescentes quanto aquelas acima dos 35 anos estão no grupo de maior atenção.

Gravidezes múltiplas (de gêmeos ou trigêmeos) naturalmente demandam mais cuidados. E não podemos esquecer das condições socioeconômicas, pois o acesso limitado a um pré-natal de qualidade pode transformar uma gestação normal em uma gestação de risco.

É fundamental entender que receber o diagnóstico de gravidez de risco não é motivo para desespero, mas sim de atenção redobrada. O obstetra avaliará cuidadosamente cada caso, classificando o nível de risco (se baixo, moderado ou alto) e criando um plano de acompanhamento personalizado para garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê. O importante é manter a calma e seguir rigorosamente todas as orientações médicas.

Quais são os sinais de alerta que exigem atenção médica?

Reconhecer precocemente os sinais de complicação pode salvar vidas. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda buscar atendimento imediato ao notar os seguintes sintomas.

Sinais de emergência absoluta:

  • sangramento vaginal intenso (pode indicar descolamento de placenta);
  • dor de cabeça persistente associada à visão turva ou escurecida (sinal de pré-eclâmpsia);
  • febre acima de 38°C com calafrios (possível infecção).

Sintomas que exigem avaliação em até 24 horas:

  • movimentos fetais reduzidos — após a 28ª semana, menos de 10 movimentos em 2 horas;
  • contrações regulares antes de 37 semanas (pode indicar trabalho de parto prematuro);
  • inchaço repentino em mãos, rosto ou pés.

Quando ligar para seu obstetra:

  • corrimento vaginal alterado (aumento de secreção ou mudança de cor);
  • dor lombar intensa e contínua;
  • azia ou indigestão que não melhora com medicação.

Lembre-se: na dúvida, sempre procure avaliação médica. Muitas complicações podem ser controladas quando detectadas com antecedência.

Quais são os cuidados essenciais em uma gravidez de risco?

O manejo de uma gravidez de risco exige uma abordagem cuidadosa e multiprofissional, com atenção especial a três pilares fundamentais.

Pré-natal diferenciado

Em uma gravidez de risco, o acompanhamento médico deve ser mais frequente e detalhado. Isso significa consultas regulares, que podem ocorrer a cada duas semanas ou até semanalmente, dependendo da complexidade do caso.

O obstetra provavelmente solicitará exames complementares com maior periodicidade, como ultrassom morfológico detalhado, Dopplerfluxometria (para avaliar o fluxo sanguíneo para o bebê) e perfil biofísico fetal.

Em situações específicas, como hipertensão ou diabetes preexistentes, o acompanhamento pode incluir outros especialistas, como cardiologista ou endocrinologista, garantindo que todas as necessidades da gestante sejam atendidas de forma integrada.

Modificações no estilo de vida

Ajustes na rotina são essenciais para minimizar riscos e promover uma gestação mais segura. A alimentação, por exemplo, deve ser equilibrada e rica em nutrientes como proteínas, ferro e ácido fólico, com redução de sódio para quem tem pressão alta.

A prática de atividade física, quando liberada pelo médico, deve ser feita com moderação — opções como hidroginástica ou caminhadas leves são geralmente as mais indicadas.

Em alguns casos, o repouso pode ser necessário, seja de forma relativa (evitando esforços excessivos) ou absoluta (com permanência em repouso na cama), sempre conforme a orientação médica.

Monitoramento caseiro

Além do acompanhamento profissional, algumas gestantes podem precisar fazer monitoramentos em casa para garantir que tudo esteja dentro do esperado. Isso inclui aferir a pressão arterial diariamente (em casos de hipertensão), controlar os níveis de glicose no sangue (para quem tem diabetes gestacional) e registrar os movimentos do bebê, contando os chutes a partir da 28ª semana.

Esses cuidados simples, mas fundamentais, ajudam a identificar qualquer alteração precocemente, permitindo que a equipe médica intervenha com rapidez se necessário.

Com esses pilares bem estabelecidos, as chances de uma gestação tranquila e segura aumentam de forma significativa. O mais importante é seguir as recomendações do médico e manter a calma, sabendo que cada cuidado é um passo a mais para o bem-estar da mãe e do bebê.

Qual é o papel da família e do apoio emocional?

O aspecto psicológico é frequentemente negligenciado em gestações de risco, embora seja tão crucial quanto o acompanhamento físico. A ansiedade e o medo diante das incertezas são reações comuns, já que a preocupação com a saúde do bebê e os possíveis riscos podem gerar um peso emocional significativo. 

Muitas gestantes enfrentam sentimentos de culpa, estresse ou tristeza sem saber que esses desafios fazem parte do processo e merecem acolhimento. Por isso, cuidar da saúde mental durante esse período é essencial para que a mãe viva essa experiência com mais tranquilidade e confiança. Veja como uma rede de apoio pode ajudar.

Como os parceiros podem ajudar:

  • participar ativamente das consultas e exames;
  • assumir tarefas domésticas e cuidados com outros filhos;
  • criar um ambiente calmo e acolhedor em casa.

Apoio profissional:

  • psicoterapia pode ajudar a lidar com medos e expectativas;
  • grupos de apoio para gestantes de risco (disponíveis em muitos hospitais).

Cuidando do cuidador:

  • familiares também precisam de momentos de descanso;
  • rodízio entre familiares pode evitar sobrecarga de uma única pessoa.

Como você viu, essa condição não é motivo para pânico. Compreender o que significa gravidez de risco é fundamental para transformar preocupação em ação consciente. Embora exija mais cuidados, os avanços da medicina perinatal permitem que a maioria dessas gestações tenha desfechos positivos.

O segredo está em manter acompanhamento médico rigoroso, adotar as recomendações de estilo de vida, não negligenciar a saúde emocional e confiar na equipe médica.

Lembre-se que cada gestação é única. Com os cuidados adequados e uma rede de apoio fortalecida, você dará o melhor de si para esse momento tão especial. Desejamos a você uma gestação tranquila e cheia de amor!

Nosso artigo foi esclarecedor? Achamos que você pode adorar este aqui: Como organizar a bolsa para sair com o bebê? Confira!

Autor

  • Joyce Alves
    Joyce Alves

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