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Bebê

Um diálogo importante sobre a memória afetiva do seu bebê

Publicado por Aline Melo de Aguiar em dezembro 22, 2021 | Atualizado em dezembro 22, 2021
7 minutos para ler

Cada interação com o seu bebê é uma oportunidade para criar a memória afetiva dele!

Muita gente já ouviu falar que a felicidade mora nas coisas simples. E isso geralmente está associado às boas lembranças das situações vivenciadas com pessoas especiais. Isso é o que chamamos de memória afetiva, e ela começa a se desenvolver já desde muito cedo, durante a gestação.

Apesar de existirem poucos estudos que comprovam e identificam como a interação da mãe com o bebê influencia na geração de uma memória afetiva nessa etapa da vida, já existem diversos indícios dessa influência na infância. Esse é um período recheado de construções, tanto de memórias quanto de valores.

É por meio disso que somos inspirados durante toda a nossa vida pelas experiências que vivenciamos nos primeiros anos. Para entender um pouco melhor essa dinâmica, conversamos com a psicóloga Aline Melo de Aguiar, que nos conta um pouco mais sobre o assunto. Vamos conferir?

O que é a memória afetiva?

Todos os seres humanos têm memória afetiva. Ela é criada em cada uma das experiências e das descobertas vividas ao longo da infância. Essas vivências vão deixando marcas inesquecíveis em nós, positivas ou negativas, e são carregadas ao longo de toda a vida.

Nosso cérebro recebe todas essas informações e as guarda em um arquivo. No decorrer da vida, resgatamos pequenas fatias delas por meio de ações, aromas, gostos, cores e sensações que nos remetem de volta a essa época da infância.

Assim, a memória afetiva são aquelas lembranças provocadas por estímulos sensoriais e emocionais. Ela também é conhecida como a memória sinestésica, que nos remete a um período específico da infância ou adolescência, fazendo-nos reviver o momento.

Por que ela é tão importante para o bebê?

Os primeiros meses de vida de um bebê correspondem ao período em que ele mais tem acesso à criação desse arquivo. Aline explica que é justamente nessa fase que uma pessoa entra em contato com um universo de descobertas, desenvolvendo habilidades e desbravando o novo mundo. Portanto, tudo isso vem acompanhado de muitas experiências impactantes.

A primeira vez de cada sentimento é particularmente marcante. A primeira sensação de fome, o primeiro contato com uma comida saborosa, o primeiro sentimento de alegria, a primeira experiência de saudade… Tudo isso vai deixando marcas, desde as emoções mais simples até os sentimentos mais complexos.

Quando nos sentimos amados, protegidos e acolhidos pela primeira vez, recebemos um registro dessa sensação. Isso acontece igualmente quando sentimos dor ou insatisfação. E a maioria dessas descobertas ocorre ainda enquanto bebês.

Quais são os impactos da memória afetiva durante a criação?

Nos primeiros anos de vida, não é registrada uma memória afetiva contínua. Ela é marcada pelos episódios e pequenos acontecimentos vivenciados no cotidiano. Isso desperta, mesmo depois de adultos, sentimentos positivos e negativos em relação a diferentes situações.

Só que é durante a criação que esses caminhos vão sendo definidos. Muitas vezes, a forma como os pais falam com os filhos, se utilizam um tom de voz mais alto e agressivo ou calmo e didático, também determina o sentimento despertado por uma situação.

Portanto, é importante que todos os contatos feitos com a criança aconteçam com a consciência da influência desse aspecto na leitura dela sobre o mundo.

Frases comuns utilizadas no dia a dia com os pequenos, como “a mamãe ficou triste com você” podem ter impactos bem prejudiciais, dando a entender que, se a criança não fizer tudo como você quer, isso afeta a felicidade dos pais, quando não é verdade.

Como a memória afetiva se relaciona com a gestação?

É preciso entender que toda interação com o seu bebê pode ser uma oportunidade de criar memória afetiva, inclusive enquanto ele ainda está na barriga. Por isso, tantos pais são orientados a conversar e a interagir com a barriga — para que o bebê sinta desde cedo a sua presença.

Apesar de a criança só ouvir a partir da 20.ª semana de gestação, suas células estão em pleno desenvolvimento desde muito cedo, construindo o que é chamado de memória celular. Trata-se das informações que ficam quimicamente registradas na composição das células.

Assim, sempre que alguém tenta acalmar ou tranquilizar o bebê ainda dentro da barriga, isso fica marcado na sua memória inconsciente. Também vale para o primeiro período de transição do bebê, que é a saída do útero ao mundo exterior. Por isso a importância de optar por um parto humanizado.

Como a criação de memórias afetivas para o bebê impacta a família?

É muito importante que toda a família esteja envolvida na criação de boas memórias afetivas do bebê. Se ele nasce e se desenvolve em um ambiente hostil, por exemplo, memórias de agressividade, insatisfação e irritabilidade serão muito presentes. Enquanto isso, as de afeto, carinho e proteção podem não se desenvolver na mesma medida.

De acordo com Aline, “o ser humano é, de certa forma, programado biologicamente para ser gregário, para ser social, e para isso ele precisa de vínculos. O vínculo se forma com quantidade e qualidade. São as pessoas mais presentes que vão formar vínculos com afetos positivos ou negativos em relação ao bebê, afinal, estão ali todos os dias”.

É por isso que é importante que todos compreendam a relevância da sua participação ativa nos momentos mais cruciais. Às vezes, apenas um tempo de qualidade com o seu filho é o suficiente para ajudá-lo a criar boas memórias afetivas.

Isso significa:

  • estar presente;
  • observar suas necessidades;
  • apoiar suas tentativas (de falar, de andar, de comer sozinho…);
  • ensinar a escovar os dentes sozinho;
  • ler uma história antes de dormir;
  • tentar a meditação para crianças;
  • levar o bebê à praia;
  • entre tantos outros.

Mais para frente, participar da vida escolar do seu filho também é um fator positivo. E tudo isso deve ser acompanhado de muito prazer para ambos os envolvidos, como reforça Aline. Na maioria dos casos, as memórias afetivas mais marcantes para a criança são aquelas em que os adultos também estão envolvidos, se divertindo junto.

Portanto, quanto mais forte o momento e mais vivenciado em sintonia pelo bebê e pela família, maiores as chances de se tornar uma memória afetiva. No entanto, o bebê também experimenta memórias individuais.

Como os cuidados com o bebê influenciam a criação de memórias afetivas?

É interessante estar atento ao fato de que todos os seus esforços para estar junto e presente com o bebê são importantes para criar boas memórias afetivas. Por isso, compartilhar momentos especiais é o suficiente para que as experiências da criança sejam positivas.

A Granado Bebê pode fazer parte dessa construção de boas memórias. Combine nossos produtos de cuidado e de carinho para viver momentos deliciosos com o pequeno — nos primeiros banhos, numa massagem relaxante ou mesmo no registro na memória de um “cheirinho de infância” por meio de uma colônia para bebês.

Agora que você já sabe o que é a memória afetiva do bebê e como contribuir para o seu desenvolvimento, que tal conhecer os produtos da Granado Bebê?

Autor

  • Aline Melo de Aguiar

    Aline Melo de Aguiar é psicóloga, coordenadora técnica e sócia do Espaço AMA Práticas Integrativas em Saúde, doutora e mestre em psicologia social (UERJ - com ênfase em psicologia do desenvolvimento humano, especialista em Atenção à Saúde Materno-Infantil (UFRJ); terapeuta de família (NOOS e CEFAI), terapeuta cognitivo comportamental, terapeuta narrativa (em formação) e atua na área materno-infantil desde 2006.

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